Banco Central Reduz Selic para 11,25%, Menor Nível Desde Início de 2022, em Decisão Unânime do Copom

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O Banco Central, por meio de seu Comitê de Política Monetária (Copom), optou por uma redução na taxa básica de juros, a Selic, em 0,50 ponto percentual, ajustando-a para 11,25% ao ano. Esta ação, ocorrida na quarta-feira, 31 de janeiro, estabelece um novo nível mínimo desde o primeiro trimestre de 2022. A unanimidade na decisão reflete um consenso dentro do Comitê.

Essa medida segue a tendência das recentes deliberações do Banco Central e estava alinhada com as expectativas dos especialistas do setor financeiro. Esse passo marca a continuidade do ciclo de redução da taxa Selic, que teve início em agosto de 2023, quando foi cortada de 13,75% para 13,25%, representando a primeira diminuição desde 2020.

O encontro de janeiro de 2024 inaugura as reuniões do Copom para este ano, que ocorrem a cada 45 dias, totalizando oito encontros previstos. O próximo está agendado para os dias 19 e 20 de março. O Banco Central, em comunicado, sinalizou a possibilidade de manter esse ritmo de redução nas taxas, condicionado à estabilidade do cenário econômico atual. Destaca-se a importância da política monetária contracionista para o processo de desinflação.

O Copom ressaltou que o escopo total do ciclo de flexibilização monetária dependerá de variáveis como a evolução da inflação, em especial os componentes mais influenciáveis pela política monetária, as expectativas inflacionárias de longo prazo, projeções de inflação, hiato do produto e o balanço de riscos.

Internacionalmente, o cenário é de volatilidade, exigindo cautela dos mercados emergentes, especialmente diante das persistentes taxas elevadas de inflação em diversos países. Os bancos centrais das principais economias mundiais estão comprometidos em direcionar as taxas de inflação para suas respectivas metas, em um contexto de pressões no mercado de trabalho.

No âmbito doméstico, o Banco Central observa uma consistência nos indicadores econômicos com a desaceleração das atividades previamente antecipadas. Ainda foi enfatizada a relevância do cumprimento das metas fiscais estabelecidas para a ancoragem das expectativas inflacionárias e a consequente gestão da política monetária.

Por fim, o Copom enfatizou a necessidade de manter uma abordagem serena e moderada na política de juros futura, observando um processo desinflacionário mais lento, ancoragem parcial das expectativas de inflação e um cenário global desafiador. Reiterou-se a importância de persistir com uma política monetária contracionista até que se solidifique tanto o processo de desinflação quanto a ancoragem das expectativas de inflação em torno das metas estipuladas.

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