A disponibilidade de uma vaga da OAB no Pleno pode adiantar a disputa pela presidência do TJ-MA que aconteceria somente em 2024.

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Desembargadores têm manifestado incômodo com a interferência do Palácio dos Leões em assuntos internos e têm trabalhado para assegurar a independência na seleção do Quinto Constitucional, buscando evitar um conflito que possa resultar em disputas nos bastidores pelo controle do tribunal.
brandao governador e tjma

Desembargadores do TJ-MA estão se esforçando para manter a unidade e a independência, que têm sido postas à prova com a interferência do Poder Executivo.

A disputa pela vaga de desembargador destinada à seccional maranhense da Ordem dos Advogados do Brasil tem gerado tensões nos corredores do Tribunal de Justiça do Maranhão. Os grupos da corte têm enfrentado pressões e interferências do Executivo para permitir a candidatura do advogado Flávio Costa, que é o favorito do governador.

Nesse cenário, surgem dois nomes como possíveis candidatos à presidência.

A desembargadora Nelma Sarney está articulando uma candidatura para tentar se tornar a presidente do Tribunal de Justiça pela primeira vez. Ela teria o apoio do governador Carlos Brandão (PSB), sob o pretexto de ter que incluir o candidato Flávio Costa na lista tríplice do Quinto Constitucional.

Por outro lado, o desembargador Froz Sobrinho, atual corregedor do tribunal, também se apresenta como um provável candidato à presidência, contando com o apoio do presidente Paulo Vélten, Cleones Cunha, Gervásio Protásio e outros desembargadores.

Nos últimos seis meses, Carlos Brandão tem mostrado de forma mais efetiva sua habilidade política – um sobrinho já é conselheiro do TCE-MA e está tentando emplacar Flávio Costa para desembargador.

Seu estilo diplomático, discreto e articulado já lhe rendeu bons resultados em diversas áreas de poder. Em janeiro, ele levou o prefeito de São Mateus, Ivo Rezende, à presidência da Famem. Em fevereiro, garantiu a presidência da Assembleia Legislativa sem oposição, com a deputada Iracema Vale.

Agora, apesar dos problemas internos relacionados à vaga do Quinto Constitucional, o governador está enfrentando maiores desafios ao se deparar com os limites da independência institucional do Judiciário.

Seus aliados estão começando a especular sobre o alto custo político dessa disputa, uma vez que estão percebendo uma interferência indevida em uma briga interna do TJ-MA que deveria ocorrer apenas no final do ano.

vamos acompanhando…

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